terça-feira, 23 de agosto de 2016

Estudos Recentes comprovam como ter mais resultados com o treinamento.



Estão pipocando por aí as academias de "baixo custo" cuja filosofia é não ter professor ou ter apenas a quantidade suficiente para evitar problemas com a lei. Mas, para o praticante, essa economia pode sair caro, em primeiro lugar por colocar a saúde em risco e em segundo por não se alcançar os resultados desejados.




O grupo do doutor Paulo Gentil realizou um estudo na Universidade de Brasília em que mais de 100 homens treinaram sob supervisão alta ou baixa. Na supervisão alta, havia 1 professor para cada 3-5 alunos e na baixa, 1 professor cuidava de 20-25 alunos. Os dois grupos faziam EXATAMENTE o mesmo treino, os mesmos exercícios, velocidade, intervalo entre as séries, quantidade de repetições, na mesma hora do dia... Mas ao final do estudo, o grupo com supervisão alta obteve 50% a mais de ganho de força no supino que o com supervisão baixa. Para piorar, quem teve supervisão baixa nem ao menos ganhou força nos membros inferiores!!

E olha que todos faziam o mesmo treino, agora imaginem se avaliássemos os que pegam treinos em revistas, redes sociais ou copiam de blogueiras?! A ação do professor é importante (prefiro o termo "ação" do que "presença", pois pode-se ter um sem ter o outro), não só para prescrever o treino, mas também para garantir que ele seja bem feito!

Sim, existem professores ruins, assim como existem mecânicos, dentistas, marceneiros, urologistas... mas nem por isso as pessoas devem abrir os motores dos seus carros, arrancar seus dentes, assentar suas portas ou examinar suas próprias próstatas! A solução não é fugir do profissional, mas sim procurar um que seja bom! E isso não é apenas um alerta para as "low-cost", mas também para as academias e profissionais que têm professores em sala e mesmo assim não valorizam a qualidade técnica e o atendimento.

Autor do texto: Doutor em Ciências da Saúde Paulo Gentil


  • Autor do livros "Emagrecimento: Quebrando Mitos e Mudando Paradigmas" e "Bases Científicas do Treinamento de Hipertrofia"
  • @drpaulogentil(Instagram)

Gentil P & Bottaro M. (2010). Influence of supervision ratio on muscle adaptations to resistance training in nontrained subjects. J Strength Cond Res 24, 639-643.

Qual o seu proposito para a prática de exercício físico, se o seu objetivo é emagrecer, ganhar condicionamento físico ou simplesmente aumentar a sua massa muscular?

A ciência mais uma vez trás provas que ir para a academia 5 vocês na semana não basta, é necessário o acompanhamento de um Profissional de Educação física ou Personal Trainer.

Personal Trainer Gilmar Borges



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sábado, 20 de agosto de 2016


Qual a sua maior dificuldade em alcançar melhores resultado com o treino? 

Olá pessoal!

Eu o Personal trainer Santana e o meu amigo Luiz Gatti o Personal trainer Tatuapé estamos dispostos em ajudar vocês a melhorar os resultados do seu treino. Se você treina na academia, em parques, condomínio ou em qualquer outro lugar, e tem dúvidas de como potencializar o seu treino para emagrecer, hipertrofia ou condicionamento físico através da musculação ou o treino funcional.

Veja o vídeo a baixo, mande suas perguntas que em breve faremos outro vídeo esclarecendo as dúvidas de vocês.






Personal Trainer - Gilmar Borges
Personal Trainer Tatuape- Luiz Gatti


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quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Número de adultos com diabetes se multiplicou por quatro em 35 anos

Em pleno dia Mundial da Atividade Física, OMS publica estudo mostrando que diabetes atingiu 422 milhões no planeta em 2014


Foi publicado em abril de 2016, no dia Mundial da Atividade Física, que o número de adultos que sofrem de diabetes no mundo quadruplicou desde 1980, devido sobretudo à obesidade, afirma o primeiro relatório global da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre essa doença crônica.
A OMS calcula que 422 milhões de adultos sofriam de diabetes em 2014, contra 108 milhões em 1980.O estudo, um dos maiores já realizados sobre tendências em relação à diabetes, também revelou que, em 2014, metade dos adultos com diabetes viviam em cinco países: China, Índia, Estados Unidos, Brasil e Indonésia.
Segundo os pesquisadores, o processo de envelhecimento da população mundial e níveis crescentes de obesidade em todo o globo fazem com que a diabetes esteja se tornando “um tema de saúde pública global incontornável”.
Publicado no periódico científico “The Lancet” às vésperas do Dia Mundial da Saúde da Organização das Nações Unidas (ONU), que acontece em 7 de abril, o estudo usou dados de 4,4 milhões de adultos de regiões diferentes do mundo para estimar a prevalência de diabetes por faixa etária em 200 países.
A pesquisa revelou que, entre 1980 e 2014, a diabetes se tornou mais comum entre os homens do que as mulheres, e que as taxas de diabetes aumentaram significativamente em muitas nações de renda baixa e média, como China, Índia, Indonésia, Paquistão, Egito e México.

Vida mais saudável
A diabetes tipo 2 é uma doença de longo prazo caracterizada por resistência à insulina. Os pacientes podem se tratar com medicamentos e dieta, mas muitas vezes a doença pode durar a vida toda e é uma importante causa de cegueira, falência dos rins, ataques cardíacos, derrames e amputação dos membros inferiores.
A obesidade é o fator de risco mais importante da diabetes tipo 2, e as tentativas de controlar os índices crescentes de obesidade não se mostraram bem-sucedidas até o momento,  a descoberta mostrou a necessidade urgente de abordar dietas e estilos de vida saudável em todo o planeta.
“Se for para obtermos algum avanço na interrupção do aumento do diabetes, precisamos repensar nossas vidas cotidianas: comer de maneira saudável, praticar atividades físicas e evitar o ganho de peso excessivo”, afirmou em declaração na sede da OMS em Genebra.
“Mesmo nos contextos de maior pobreza, os governos precisam fazer com que as pessoas tenham condições de fazer estas escolhas saudáveis e os sistemas de saúde sejam capazes de diagnosticar e tratar pessoas com diabetes”.
O estudo mostrou que o noroeste da Europa tem a menor incidência de diabetes entre mulheres e homens, mas que nenhum país testemunhou uma redução relevante na prevalência da doença.

Como evitar
Se você tem excesso de peso ou cintura muito larga, pode evitar ou atrasar a diabetes tipo 2 mantendo uma dieta saudável e sendo mais ativo fisicamente no seu dia a dia, participando de programas de exercício em academias, como treino de musculação, aeróbios, treino funcional entre outros. É
 importante que a prática de exercício físico seja monitorado por um professor de educação física ou personal trainer.
Estima-se que cada quilo a mais aumente o risco da doença em 16%.
Não foi comprovado que algum método de perda de peso específico seja mais efetivo do que os outros.
Recomenda-se uma dieta rica em vegetais, que tenha poucas calorias e muitas vitaminas e minerais, temperados com gorduras saudáveis como azeite de oliva, acompanhados de nozes, castanhas e peixes.
As proteínas também são importantes. Entre as boas fontes estão carne sem gordura e não-processada, lentilhas, iogurte grego, ovos, grãos e, novamente, as nozes, castanhas e peixes.
E frutas: ainda que as tropicais tenham muito açúcar, isso não quer dizer que precisam ser banidas.
Fazer exercício é essencial para ter uma boa saúde, mas lembre-se de que atividades comuns contam: caminhar, limpar a casa, brincar com as crianças – qualquer coisa que faça você se movimentar ajuda a controlar seu peso e pode reduzir o nível de açúcar no sangue, pois contribui para que o corpo use insulina mais efetivamente.
Beber água com frequência se confunde sede com fome e, por isso, é aconselhável se manter hidratado se você está comendo bem.
A melhor bebida é a água, que não tem calorias e não há nenhuma dúvida de que faz bem. Outras bebidas costumam ter muito açúcar ou contêm cafeína e aditivos.
Refrigerantes, bebidas energéticas e cafés com muito leite são particularmente ruins.
Considere as bebidas adoçadas com substâncias artificiais como um luxo que você se dá às vezes, pois há provas de que elas aumentam nosso desejo de consumir alimentos doces.
Se você não gosta de água, acrescente ingredientes como frutas cítricas, gengibre ou hortelã. Ou tome chá de ervas.
A quantidade de água que você precisa varia, mas a urina clara é bom sinal de que você está bebendo o suficiente
.
Quanto é muito?
Em nosso mundo de porções extra grandes, é difícil saber qual o tamanho de uma porção sensata.
Não apenas o tamanho das porções cresceu nos últimos anos, mas também o dos pratos. A fórmula é simples: pratos menores = porções menores.
É mais fácil conseguir uma porção ideal em um prato menor, e muitos de nós enchemos os pratos sem nos importar com seu tamanho.
Use sua mão como guia
Sua mão é um ótimo medidor para o tamanho da porção ideal. Uma porção de proteína deve ser mais ou menos do tamanho da palma da sua mão; uma de cereal ou massa, do tamanho do punho; manteiga e azeites devem caber na ponta de seu dedo.

Congele o que sobrar
Cozinhar grandes quantidades é bom para economizar tempo, mas vira um problema se você não resiste e acaba repetindo.
Guarde as sobras imediatamente para deixá-las prontas para as próximas refeições. Se estiverem congeladas, e não na geladeira, é menos provável que você belisque.

Dieta rígida e reversão
Novos estudos mostraram que os níveis de açúcar no sangue de pessoas que sofrem de diabetes tipo 2 podem se normalizar quando elas adotam uma dieta muito baixa em calorias durante oito semanas.
Os investigadores selecionaram indivíduos altamente motivados, que tinham mais possibilidade de seguir a dieta, e os mantiveram sob rígida supervisão médica.
O estudo indica que uma perda de peso significativa reduz a quantidade de gordura presente no fígado e no pâncreas.
Isso, por sua vez, causou um funcionamento melhor da insulina e o retorno a níveis normais de açúcar no sangue.
Os resultados foram menos animadores no caso de participantes que haviam tido diabetes tipo 2 durante mais de quatro anos.
Ainda que a pesquisa seja promissora, ainda é preciso obter mais detalhes. Além disso, a perda de peso tem que se manter para que os benefícios continuem.
Isso é difícil – e muita gente tem dificuldade em seguir dietas restritivas.
Por isso, uma mudança no estilo de vida que inclua exercícios e rotina pode ser preferível e mais fácil de manter.
Tentar uma dieta rígida sem assistência médica pode ser perigoso. Por isso, é importante consultar um médico antes de começar uma dieta.

Fonte: Portal da Educação Física



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terça-feira, 16 de agosto de 2016

Saiba por que a aplicação de gelo é indicada após a lesão



Utilizar a compressa de gelo na região do trauma ajuda a controlar os níveis consequentes da inflamação, principalmente em relação à dor e ao inchaço.

Quando sofremos uma lesão, a região afetada é automaticamente acometida por inchaço, rubor, calor, edema e dor. Estes são os sintomas que fazem parte do processo inflamatório, que é a resposta do organismo para conter o efeito nocivo do trauma. A aplicação de compressa de gelo logo após a ocorrência da lesão tem por finalidade controlar os níveis consequentes da inflamação, principalmente em relação à dor e ao inchaço, segundo Maurício Garcia, que é fisioterapeuta do Centro de Traumatologia do Esporte da Universidade Federal de São Paulo e coordenador do setor de fisioterapia do Instituto Cohen de Ortopedia, Reabilitação e Medicina do Esporte.

"O resfriamento com aplicação de gelo é o mais indicado porque causa uma vasoconstrição, que é a diminuição do diâmetro dos vasos, evitando um aumento do processo inflamatório", afirma. Consequentemente após a aplicação há um aumento na temperatura, o que provoca uma vasodilatação (aumento do diâmetro dos vasos) e a liberação dos substratos inflamatórios presentes na corrente sanguínea.

A compressa pode ser feita com um saco plástico transparente, contendo gelo triturado ou quebrado, por no máximo 20 minutos, de modo que seja suportável e não cause queimaduras. Na aplicação, é necessário fazer uma leve compressão. A dica é utilizar aqueles plásticos usados para embrulhar alimentos e enfaixar o local com a compressa.

Outra opção são as bolsas térmicas, que mantêm a temperatura por mais tempo. "Há necessidade de tomar cuidado com uso de bolsas de gel, pois, em muitas delas, a impressão gráfica do plástico pode causar alergias e queimaduras na pele, além de não terem uma duração eficiente, pois após 10 minutos já perdem o efeito desejado", adverte o fisioterapeuta, reforçando que o ideal é fazer mais aplicações de 20 minutos por dia e evitar aplicações longas de 30, 40 ou mais minutos.

Fonte: Portal da Educação Física




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terça-feira, 9 de agosto de 2016

8 alimentos que reduzem a vontade de comer doces


Nutricionista afirma que comidas que possuem o aminoácido triptofano em sua composição ajudam a reduzir o desejo de ingerir guloseimas.

Quem pretende emagrecer ou está apenas de olho em uma alimentação mais saudável costuma sofrer com tentações como o brigadeiro da foto ao lado, mas resistir à vontade de comer doces pode não ser tão difícil quanto parece.

De acordo com a nutricionista Claudia Coelho, uma dieta equilibrada e com alimentos ricos em triptofano, um aminoácido que atua na produção de serotonina, ajudam bastante nessa tarefa. “A deficiência de serotonina no organismo pode alterar o humor, o sono e a necessidade de consumir carboidratos”, afirma a especialista. Ou seja, sem essa substância, a fome de guloseimas aumenta. Confira a seguir algumas comidas que são importantes na guerra contra esse desejo incontrolável.

Tâmara 
Boa para crianças e praticantes de esportes, a tâmara é uma fonte de energia rica em potássio, cobre, magnésio e cálcio, além, claro, do aminoácido triptofano. A vitamina B5 que também integra sua composição é outra fonte que auxilia no combate à insônia e aos problemas do sono. E para os que desejam reduzir o açúcar, uma boa notícia: o sabor dessa fruta é agridoce e, por isso, é quase uma sobremesa.

Banana 
Rica em triptofano, a banana tem um papel importante na dieta de quem quer diminuir a quantidade de doces, mas também é reconhecida por outros motivos. Fonte de fibras, magnésio, potássio e vitaminas A, C e B6, ela é boa para melhorar o humor, reduzir a fadiga mental, e combater a depressão, as câimbras e dores musculares.

Amendoim
Com moderação, claro, consumir amendoim pode ir muito além do combate à vontade de comer doces. Por ser fonte de ácidos graxos como o oleico, linoleico e alfa-linoleico, proteína vegetal, fibra diurética, vitaminas antioxidantes e minerais, o alimento previne doenças cardiovasculares, reduz o colesterol e triglicérides, dá mais disposição, melhora o humor, combate o envelhecimento precoce e o estresse.

Carnes
Principalmente peixe e carnes magras, como o peru, são boas fontes de triptofano, então, constituem aliadas na resistência ao açúcar. Por serem também ricas em proteínas, elas são importantes ainda para o desenvolvimento da massa muscular, do sistema imunológico e para a produção de hormônios. No caso do peixe, o ômega 3 atua na redução do colesterol, na redução de inflamações e de alergias.

Leite 
Além de ajudar na produção de serotonina (decorrente do triptofano), que melhora o humor, o leite é a melhor fonte de cálcio para o organismo. Isso faz dele uma poderosa arma no combate e na prevenção da osteoporose. Além disso, o alimento ainda é fonte de proteínas, carboidratos, gorduras, outros minerais e vitaminas, como A e D.

Queijo
Assim como o leite, o queijo e outros derivados também são eficazes para afastar a tentação das guloseimas. O tipo de maior concentração de triptofano é o parmesão, que chega a superar a do leite. Outros nutrientes encontrados nos queijos são cálcio, fósforo, proteínas e vitaminas lipossolúveis e do complexo B.

Ovos 
O triptofano não é o único nutriente presente no ovo que faz com que ele seja uma boa opção para incluir na dieta. A colina contida nele é boa para a saúde dos olhos e o ácido fólico é importante no combate à anemia e na prevenção de doenças cardiovasculares e do mal de Alzheimer.

Grão-de-bico 
Por conta do triptofano, o grão-de-bico ajuda também a dar a sensação de bem-estar e felicidade (sem precisar de açúcar, claro). Essa leguminosa é rica em proteínas, sais minerais, vitaminas do complexo B e magnésio, que proporciona relaxamento, reduz a ansiedade e o estresse. Por ter fibras, ele ainda é bom para o funcionamento dos intestinos.

Fonte: Portal da Educação Física

Personal Trainer Gilmar Borges

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terça-feira, 2 de agosto de 2016

A prática de exercícios no lazer contribui para a saúde cardiovascular e metabólica

Boa parte dos brasileiros à espera dos Jogos Olímpicos, que começam em pouco mais de um mês no Rio de Janeiro, tem mais interesse por assistir esportes pela televisão, no conforto de um sofá, do que praticá-los pessoalmente. A atividade em nível olímpico pode ser excessiva, mas a falta de exercício no tempo de lazer pode estar por trás de um aumento em doenças cardiovasculares e metabólicas, de acordo com estudo coordenado pelo epidemiologista Paulo Lotufo, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP), que se destaca por acompanhar a saúde de uma população considerável ao longo dos anos.
O trabalho, publicado na edição de junho de 2016 da revista Journal of the American Heart Association, acompanhou 10.585 integrantes saudáveis do Estudo Longitudinal da Saúde do Adulto, dos quais um quarto dizia praticar atividades físicas em seu tempo de lazer: ao menos 150 minutos de atividades físicas moderadas, ou pelo menos 75 minutos de atividade vigorosa por semana. Ao fazer a avaliação cardiovascular, o estudo verificou que os participantes ativos tinham uma série de indicadores de saúde melhores do que os inativos, como Índice de Massa Corpórea (IMC, referência de obesidade), tensão arterial e frequência cardíaca. A prevalência de hipertensão e diabetes também parecia ser mais baixa, assim como um índice que prevê o risco cardiovascular nos 10 anos seguintes. A associação entre quem faz atividade física e a saúde cardiovascular é muito forte.
A conclusão é preocupante diante de um levantamento, com base na Pesquisa sobre padrões de vida do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 1996 e 1997: entre os brasileiros, 87% não aproveitavam o tempo livre para fazer exercício. Nestes últimos 20 anos, com um modo de vida cada vez mais urbano, parece improvável que a situação tenha melhorado.
Os dados agora analisados se referem à linha de base do Elsa-Brasil entre 2008 e 2010. Mais uma leva de medições foi feita entre 2012 e 2014, ainda não analisada, e o grupo – que envolve pesquisadores e voluntários de seis instituições de pesquisa em diferentes estados brasileiros – está se preparando para a amostragem de 2016 a 2018, em que a atividade física será monitorada de maneira mais rigorosa – baseada em acelerômetros, equipamentos que medem o exercício praticado, em vez de questionários.
O objetivo não é mandar todos os brasileiros para treino em academia, pois muitas pessoas não gostam dessa prática, mas não tenho dúvidas de que a atividade física cotidiana e esporte de lazer, como correr, pedalar, jogar tênis, ir até uma praça se exercitar ou jogar bola por pelo menos 30 minutos ao dia de segunda a sexta-feira, é crucial para a manutenção da saúde cardiovascular e metabólica.
Está esperando o que para sair do sofá?
Artigo científico
LIN, X. et al. Leisure time physical activity and cardiometabolic health: results from the brazilian longitudinal study of adult health (ELSABrasil)

. Journal of the American Heart Association, v. 5, n. 6, e003337. 13 jun. 2016.



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